A importante e emocionante peça de teatro “Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes” subiu ao palco na sexta-feira e no sábado passados, dias 21 e 22 de julho, na Vila Itororó, deixando uma marca em todos os que estiveram presentes.

Ambientada em um contexto de estado de guerra constante, a peça explorou as realidades silenciadas e oprimidas enfrentadas pela sociedade, focando no doloroso massacre de nossa juventude. Com intensidade arrebatadora, a produção questionou de forma profunda: “Até quando suportaremos?”

O título da peça, “Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes”, serve como um chamado urgente à ação, ressoando como um grito coletivo pela resistência, memória, verdade, liberdade e justiça. Por meio de performances tocantes e uma narrativa evocativa, a produção iluminou as lutas daqueles que se recusam a ser silenciados diante das adversidades.

No cerne da peça estão as mães, determinadas e incansáveis, que perderam seus filhos para a violência e a injustiça. Enfrentando uma dor aparentemente insuperável, elas continuam a luta, recusando-se a permitir que seus gritos sejam abafados. Mesmo sentindo um pedaço de si mesmas arrancado, essas mães encontram forças em suas experiências compartilhadas, percebendo que, como sementes, são capazes de nutrir uma nova vida e crescimento em meio ao desespero.

Em uma jornada emocionante e envolvente, “Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes” apresentou a resiliência do espírito humano e o poder da união diante de desafios avassaladores. Ao dar voz aos silenciados, a produção enfatizou a urgência por mudança e a necessidade de enfrentar os problemas que assolam a sociedade.

As plateias saíram profundamente emocionadas e inspiradas, com a peça instigando conversas após o encerramento dos atos. A poderosa mensagem de esperança e desafio serviu como um chamado para ação coletiva e solidariedade.

Enquanto os ecos da performance continuam ecoando na comunidade, “Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes” certamente plantou as sementes da mudança, prometendo romper o silêncio e trazer um futuro definido pela justiça, igualdade e empatia.

Direção: Camila Andrade
Elenco: Julieta Guimarães, Gleicy Siqueira, João Prado, Kinda Marques, Leo Braga, Luana Suzan, Rudá Oliveira, Tatah Cardozo, Thiely Volga e Yago Medeiros
Dramaturgia: Coletivo Sementes e Alexandre Rosa
Iluminação e operadora de luz: Camila Andrade
Operadora de som e musicista: Luiza Akimoto
Figurino: Thaís Dias e Renata Régis
Cenografia: Jorge Peloso
Preparadora de voz e canto: Bel Borges
Produção Geral do Projeto
Direção de produção: Associação Cultural Corpo Rastreado
Gestão do projeto – núcleo artístico: Camila Andrade, Julieta Guimarães,
Kinda Marques, Leo Braga, Thiely Volga e Yago Medeiros
Assessoria de imprensa: Flávia Fusco
Designer Gráfico: João Prado
Musicista: Luiza Akimoto

Centro Cultural Vila Itororó
Rua Maestro Cardim, 60, Bela Vista, São Paulo.

“They want to bury us, but we are seeds” is a cry of alert and resistance experienced in Vila Itororó, on the 21st and 22nd of July. In a state of war, we are silenced and massacred, silently witnessing the massacre of our youth. However, we seek memory, truth, freedom, and justice. Mothers who lose their children fight tirelessly so that their cries are not silenced, and thus, the deceased have a voice, and the silence will be broken by them.

“Querem nos Enterrar, mas Somos Sementes” deixa audiências comovidas na Vila Itororó
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