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Apresentação:
Estas oficinas pretendem passar pelos processos que envolvem o Jongo. É um processo de continuação das vivências que estão acontecendo com muito êxito na Vila Itororó, e que começaram no CCN Jabaquara, havendo a possibilidade de iniciar em qualquer outro aparelho cultural do município com sucesso. Partindo de uma roda de conversa sobre as culturas tradicionais, ancestralidade, instrumentos musicais, “acende-se uma fogueira”, pratica-se os toques dos instrumentos, os passos da dança, os jeitos de cantar os pontos, até chegar ao ápice, a grande roda de jongo.
Objetivo:
O objetivo destas oficinas é trazer para os aparelhos culturais a tradição do jongo; Promover reflexões sobre nossa sociedade, nossas ancestralidades, afrodescendência, culturas tradicionais, preconceito, periferia, urbano, rural, coletividade; manter a continuidade deste projeto nos aparelhos culturais em que a oficina tem dado resultado promissor; valorizar os mestres das culturas tradicionais; vivenciar o jongo, que é viver o brincar espontâneo, um jeito de se expressar que nos remete a todas essas questões.
Justificativa:
Porque é cada vez mais urgente que tratemos das questões afro-brasileiras na cidade de São Paulo, em busca de abraçarmos sua complexidade: sua grande periferia e suas questões educacionais, principalmente sob o olhar da Lei 10.639/03.
Realizar a vivência do jongo é uma forma ensinar percussão, canto e dança de forma lúdica e, através dele, vivenciar e refletir sobre as questões das culturas tradicionais brasileiras, que compreendem ancestralidade, tradição, afro descendência, indígenas, o rural, o urbano, preconceito: enfim, a história do Brasil. A lei 10.639/03, que obriga o ensino de história dos africanos e afrodescendentes nas instituições de ensino, fortalece a necessidade de vivenciar e refletir nossas tradições, e nos mostra o quanto é importante essa valorização nos principais centros culturais da cidade e nas instituições de ensino. Metodologia: Para introduzir o jongo serão realizadas rodas de conversa com os participantes para discutir e refletir todas as questões que acercam o universo do jongo e das culturas tradicionais. Para a vivência do jongo serão oferecido aos participantes exercícios com percussão corporal e com os instrumentos para a o desenvolvimento da percussão, exercícios de aquecimento vocal e improviso de versos para as canções (pontos) do jongo e aquecimento corporal para a prática da dança. Tudo será feito passo a passo, até o ponto de utilizarmos o tempo da oficina/vivência para a vivência do jongo em sua completude: afinar os instrumentos, formar a roda e brincar o jongo. Disponibilidade de oferta da oficina: Presencial, podendo ser convertida para o formato online caso seja necessário.
Período: sábados, de 04.03 a 16.12, das 11h às 13h
Nível da Oficina: Iniciante, Intermediário, Avançado
Público-alvo: A partir de 7 anos
Número de vagas: 20
Duração média (meses): 10 meses
Duração de cada aula: 2 horas
Periodicidade: 1 encontro por semana