INSCRIÇÕES ENCERRADAS!
Apresentação:
Oficina Flanantes será um espaço para pesquisa, estudos, webnários, troc de saberes, memórias, consulta da Flananteca (livros, zines, revistas e víde que inspiraram ou foram produzidos pelo coletivo). Haverá também exibição de vídeos, edição e desenvolvimento do processo criativo para se produzir imagens inspiradas por correntes de pensamento que questionam o direito a cidade, interrogam o cotidiano sempre buscando novos usos do espaço urbano em constante mutação, formas de interpretar a cidade usando o skate, intervenções e as táticas urbanas de apropriação do espaço público para construir uma cidade outra, captada por nossas câmeras. Relações imprevistas através do flanar por ruas desconhecidas na procura incessante de uma outra cidade dentro da própria cidade, ganhando espaço através do jogo jogado nas ruas, praças e calçadas. Sobretudo, a intenção principal desse ambiente é a de investir os pensamentos em ações e como conclusão entregar um peça audiovisual.
Objetivo:
Produzir vídeos e fotos nas ruas e usar a residência para edição do material captado. Organizar exibições de vídeos e filmes seguido por debates (virtuais ou físicos). Incentivar a pesquisa sobre práticas urbanas e memórias da cidade. Fortalecer a prática do skate de rua como cultura urbana. Repensar práticas e produzir ideias. Promover a descoberta da cidade através do flanar.
Justificativa:
O centro da cidade de São Paulo tem uma história muito forte com a prática do skate de rua, lugares como a Praça Roosevelt e o antigo Vale do Anhangabaú formaram a identidade e memória desse grupo por décadas, essas praças foram pontos de partida para buscar lugares novos, uma prática que leva ao experimento e a descoberta da cidade através dessa busca, transforma o espaço em movimento criando sua própria estética, além disso o skate praticado no urbano recusa o convite a cidade do consumo, hostil e dura que se coloca a nossa frente todo dia. Parte dessa experiência citadina do skatista de rua se relaciona a idéia do “Flâneur” – sujeito urbano imortalizado pelos autores Charles Baudelaire e Walter Benjamin que andava sem destino e acompanhava as transformações resultantes do progresso, uma figura melancólica com o olhar voltado ao passado refletindo sobre o efêmero do urbano. Nossa oficina se propõe a trazer essas reflexões que nos traz a prática do skate para além das manobras. Metodologia: Abriremos as inscrições através de nossas redes sociais e vamos introduzir a trajetória de nosso coletivo até agora, como chegamos, o que já fizemos e o que estamos fazendo no momento. Após essa introdução, vamos para as ruas gravar, separar o material e aos poucos ir editando o material captado.
Período: sábados, de 06.05 a 26.08, das 11h às 13h.
Disponibilidade de oferta da oficina: Presencial, podendo ser convertida para o formato online caso seja necessário
Nível da Oficina: Iniciante
Público-alvo: Livre
Número de vagas: 15
Duração média (meses): 4 meses
Duração de cada aula: 2 horas
Periodicidade: 1 encontro por semana